Nesta quarta-feira (9), a Terra registrará o dia mais curto de 2025, segundo especialistas. O fenômeno ocorre devido a uma aceleração na rotação do planeta causada pela aproximação do periélio, o ponto da órbita em que a Terra está mais próxima do Sol, mas, apesar de identificarem essa ligação, os cientistas ainda não sabem exatamente o que causa essa variação na velocidade de rotação.
Essa maior proximidade aumenta a atração gravitacional do Sol, acelerando temporariamente a rotação da Terra e encurtando o dia em alguns milésimos de segundo. Embora essa diferença seja pequena, ela pode ser detectada por instrumentos precisos como relógios atômicos e sistemas de navegação por satélite.
A questão intriga especialistas, que investigam uma série de fatores naturais que podem influenciar essa mudança, como variações no núcleo terrestre, atividade sísmica, movimentos das massas de água e até mudanças climáticas.
Normalmente, a duração média do dia é de 86.400 segundos, mas essa pequena variação pode encurtar o dia em até cerca de 1,59 milésimos de segundo, segundo dados recentes. Embora essa diferença seja imperceptível para a rotina humana, ela é extremamente relevante para cientistas e engenheiros que trabalham com relógios atômicos e sistemas de navegação por satélite, que exigem extrema precisão no controle do tempo.
Esse fenômeno acontece todos os anos, mas o dia 9 de julho é quando a aceleração atinge seu pico, fazendo com que o dia seja oficialmente o mais curto do ano. Essa variação natural não causa impactos perceptíveis no cotidiano, mas é importante para o ajuste dos sistemas que dependem do tempo exato, como GPS e telecomunicações.
O acompanhamento desses fenômenos reforça a importância do monitoramento constante da rotação terrestre e dos efeitos gravitacionais do Sol sobre o planeta.
Por João Vitor Mendes | Revisão: Daniela Gentil
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