A Embaixada dos Estados Unidos emitiu, nesta sexta-feira (30), uma série de recomendações de segurança a viajantes americanos no Brasil, e o que mais chamou atenção foi o alerta sobre o risco de sequestros no país.
Entre as orientações estão evitar visitas a comunidades, favelas, locais situados a até 160 km das fronteiras com Venezuela, Guianas, Colômbia, Bolívia, Paraguai, Peru, Suriname e até mesmo cidades satélite de Brasília como Ceilândia, Santa Maria, São Sebastião e Paranoá.
Além disso, a Embaixada desaconselha o uso de relógios ou joias, transporte público, passeios sozinho a praias ou boates, visitas em comunidades, favelas, mesmo quando acompanhados de guias turísticos.
Ao descrever o Brasil em seu site, a Embaixada classifica o país como violento, com atuação generalizada de gangues e crime organizado ligado ao tráfico de drogas, com ocorrências de agressão, assaltos e sequestros de turistas. Frisou ainda que essas ações podem ocorrer tanto durante o dia quanto à noite em áreas urbanas, exigindo redobrar o nível de alerta dos viajantes.
O comunicado, intitulado de “Aviso de Viagem”, traz as seguintes recomendações:
Se você decidir viajar para o Brasil:
- Fique atento ao seu entorno.
- Não resista fisicamente a qualquer tentativa de roubo.
- Não aceite comida ou bebidas de estranhos e sempre vigie suas bebidas.
- Tenha cautela ao caminhar ou dirigir à noite.
- Evite ir a bares ou boates sozinho.
- Evite caminhar nas praias após o anoitecer.
- Não exiba objetos valiosos, como relógios caros ou joias.
- Fique atento a golpes com drogas utilizados em encontros.
- Fique alerta ao visitar bancos ou caixas eletrônicos.
- Tenha cuidado em grandes centros de transporte ou no transporte público, especialmente à noite. Passageiros estão em maior risco de roubo ou agressão ao usar ônibus públicos no Brasil.
- Use maior cautela ao fazer trilhas em áreas isoladas.
- Desenvolva um plano de comunicação com a família, empregador ou organização anfitriã para que possam monitorar sua segurança e localização enquanto você viaja por áreas de alto risco. Especifique como você confirmará que está seguro (mensagens de texto, chamadas, etc.), com que frequência e quem você contatará primeiro para compartilhar as informações.
Por Daniela Gentil | Revisão: Redação
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