Diante da crise provocada pelos altos preços de hospedagem em Belém — que chegam a R$ 10 mil por diária —, delegações estrangeiras passaram a pressionar pela mudança de sede da COP30. Representantes de diversos países alegam que os custos tornam inviável a participação no evento, previsto para novembro.
Em resposta, o presidente da COP30, André Corrêa do Lago, afirmou nesta sexta-feira (1º) que não há intenção de ceder à pressão. “Não vamos nos mudar porque, como eu disse, Belém é um lugar maravilhoso para fazer a COP30”, declarou.
A situação tem levantado críticas sobre o oportunismo no mercado local e a ausência de soluções eficazes. Obras do governo federal, como a construção de hotéis e da chamada Vila da COP, seguem inacabadas, e moradores relatam que a cidade parece um grande canteiro de obras.
Em nota, a organização do evento informou:
“Nesta primeira etapa, a oferta será realizada, por meio da plataforma, aos 98 países em desenvolvimento e países insulares, com diárias de até US$ 220. Na etapa seguinte, os demais países e grupos, como mídia e observadores, poderão adquirir acomodações por até US$ 600. Ainda não há previsão exata para o início das próximas etapas. A própria ONU está coordenando a oferta com os países-partes da Convenção-Quadro e, por isso, é ela quem está enviando os links de acesso à plataforma a todos os credenciados”, diz o comunicado.
Por Daniela Gentil | Revisão: Redação
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