O domínio europeu do Real Madrid chegou ao fim com ares de frustração. Campeão da Champions League em 2024 e maior vencedor da história da competição com 15 títulos, o time merengue foi eliminado pelo Arsenal nas quartas de final da edição 2025. A derrota por 2 a 1 no jogo de volta após um empate no primeiro confronto, selou a eliminação do atual campeão.
Nas redes sociais, a queda foi acompanhada de memes e provocações. Torcedores rivais ironizaram com a frase que se tornou um clássico digital: “O pacto deu errado este ano”, uma alusão bem-humorada à suposta sorte do clube em momentos decisivos da Champions.
Do outro lado, o Barcelona vive um momento de reviravolta. Após temporadas de instabilidade, o clube catalão está de volta às semifinais do torneio europeu pela primeira vez desde a temporada 2018/2019, quando ainda contava com Lionel Messi. Desta vez, o protagonismo é de uma geração jovem, ousada e liderada por um técnico experiente.
Entre hegemonia e reconstrução: os caminhos distintos de Real e Barça na Champions
Nas últimas duas décadas, o Real Madrid consolidou sua hegemonia continental. Desde 2000, o clube venceu a Liga dos Campeões sete vezes. A última conquista veio em 2024, com vitória sobre o Manchester City, reforçando a mística merengue na competição.
Já o Barcelona viveu um caminho mais tortuoso. Depois da conquista histórica em 2015 com Messi, Suárez e Neymar, o clube mergulhou em crises administrativas, eliminações traumáticas e reformulações internas. Foram anos marcados por promessas não cumpridas e futebol abaixo do esperado, até 2025.
Com mudanças estruturais e um elenco renovado, o Barça voltou a encontrar o caminho da competitividade. A campanha segura nesta temporada mostra uma equipe madura em campo, mesmo formada por jovens talentos.
A nova cara do Barcelona: juventude em campo e estratégia de veterano
Sob o comando do técnico alemão Hans-Dieter Flick, campeão da Champions com o Bayern de Munique em 2020, o Barcelona adota um futebol tático, coletivo e eficiente. Flick, apesar da idade, comanda um dos elencos mais jovens e promissores da Europa. E os resultados começaram a aparecer.
Destaques como Pedri, Raphinha, Lamine Yamal e o veterano Robert Lewandowski são peças-chave nessa reconstrução. O equilíbrio entre juventude e experiência vem sendo o diferencial da equipe, que chega às semifinais com a defesa sólida, meio-campo criativo e um ataque eficiente.
A expectativa agora é alta. Será que o Barcelona está pronto para encerrar o jejum de uma década e levantar, enfim, sua sexta Liga dos Campeões?
Próximos capítulos
O Barcelona segue na disputa pelo título europeu e, se avançar à final, poderá encarar gigantes como Inter de Milão, PSG ou até o próprio Arsenal, algozes do Real Madrid. Até lá, o time de Hans-Dieter Flick carrega nos pés a esperança de uma torcida que não vê sua equipe no topo do continente há dez anos.
O pacto caiu. O Barça voltou. E a Champions League de 2025 segue sem favoritos absolutos, mas com um velho conhecido disposto a renascer no cenário europeu.
Por: Joana Fox I Revisão: Laís Queiroz
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