Parceiria
Edit Template

Trump diz ter acabado com outras sete guerras: Relembre cada uma delas

Alguns dos conflitos duraram apenas alguns dias, outros duraram décadas

Em discurso na manhã desta segunda-feira (13) no Oriente Médio,o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump disse ter acabado, além da guerra entre Israel e Hamas, com outros sete conflitos. O MD News relembra agora um pouco mais sobre essas tensões e faz uma ponte com a participação do presidente norte-americano em cada uma delas.

Israel e Irã

O conflito entre Tel Aviv e Teerã começou em 13 de junho e durou 12 dias, ganhando destaque internacional. A escalada teve início após Israel, com o respaldo dos Estados Unidos, lançar ataques contra instalações nucleares do Irã. O objetivo era conter o avanço do programa atômico iraniano, que se fortaleceu depois que Washington abandonou, de forma unilateral, o acordo firmado com Teerã.

Em 23 de junho, Donald Trump postou em uma rede social a mensagem: “Oficialmente, o Irã vai iniciar o CESSAR-FOGO e, após 12 horas, Israel vai iniciar o CESSAR-FOGO e, após 24 horas, o FIM OFICIAL DA GUERRA DE 12 DIAS vai ser saudado pelo mundo” 

Desde então, nenhum outro confronto militar entre as nações ocorreu.

Índia e Paquistão

Em maio, um ataque terrorista na Caxemira provocou uma escalada militar entre Índia e Paquistão, reacendendo a tensão histórica entre as duas potências nucleares. Após quatro dias de confrontos, Donald Trump anunciou que ambos os países haviam concordado com um “cessar-fogo total e imediato”, resultado, segundo ele, de “longas negociações mediadas pelos Estados Unidos”

O governo paquistanês reconheceu publicamente o papel de Washington, agradecendo a Trump por sua intervenção e até sugerindo seu nome para o Prêmio Nobel da Paz. Já Nova Délhi adotou um tom mais contido: “As negociações sobre a cessação das ações militares foram realizadas diretamente entre a Índia e o Paquistão, por meio dos canais existentes estabelecidos entre os dois exércitos”, disse o secretário de Relações Exteriores da Índia, Vikram Misri.

Congo e Ruanda

No início do ano, o grupo rebelde M23 assumiu o controle de uma área rica em minerais no leste da República Democrática do Congo, o que agravou as já tensas relações com Ruanda. Em junho, representantes dos dois países se reuniram na Casa Branca e assinaram um acordo de paz, mediado por Washington, que buscava encerrar mais de três décadas de conflito. Na ocasião, Donald Trump celebrou o resultado como um “triunfo glorioso”, destacando que o pacto poderia fortalecer o comércio entre as nações africanas e os Estados Unidos.

Apesar do otimismo inicial e do apelo ao respeito ao cessar-fogo firmado em agosto de 2024, o entendimento não se sustentou. Pouco tempo depois, novos confrontos foram registrados, e o grupo M23, apoiado por Ruanda, acusou o governo congolês de violar o acordo e de não demonstrar interesse em manter a paz.

Armênia e Azerbaijão 

No início de agosto, Donald Trump recebeu na Casa Branca o presidente do Azerbaijão, Ilham Aliyev, e o primeiro-ministro da Armênia, Nikol Pashinyan, para a assinatura de uma declaração conjunta que buscava aproximar os dois países após anos de rivalidade. O gesto marcou o primeiro encontro entre representantes das nações desde o fim dos anos 1980, quando começou o conflito em torno da região de Nagorno-Karabakh, retomado em 2023.

Embora o documento não tenha formalizado um acordo de paz, simbolizou um avanço diplomático e garantiu aos Estados Unidos o direito de desenvolver uma rota comercial no território armênio — batizada de Rota Trump para a Paz Internacional e Prosperidade. Tanto Aliyev quanto Pashinyan elogiaram o ex-presidente americano e chegaram a sugerir seu nome para o Prêmio Nobel da Paz, destacando o papel de Washington nas negociações.

Ainda assim, a estabilidade continua distante. O Azerbaijão insiste que a Armênia mude sua constituição e retire qualquer referência a Nagorno-Karabakh, além de manter ocupações em pequenas áreas armênias sob a justificativa de segurança. Apesar de ambos os governos terem declarado, em março, estarem dispostos a encerrar o conflito de quase 40 anos, a definição de fronteiras e um acordo duradouro permanecem em aberto.

Egito e Etiópia 

Embora não houvesse um conflito armado, as tensões entre Egito e Etiópia aumentaram por causa da construção da Grande Represa do Renascimento Etíope, erguida no rio Nilo. O Cairo teme que o projeto reduza o volume de água recebido, enquanto Adis Abeba defende o direito de usar o rio para gerar energia elétrica. Após 12 anos de negociações sem avanços, o governo egípcio declarou em 29 de junho que as conversas haviam chegado a um impasse.

Na época, Donald Trump afirmou que, se estivesse no lugar do Egito, também “iria querer a água do Nilo”, prometendo que os Estados Unidos resolveriam a disputa rapidamente. As declarações foram bem recebidas pelo Cairo, mas criticadas pela Etiópia, que considerou o tom do ex-presidente arriscado. Apesar da mediação americana, nenhum acordo formal foi firmado, e a tensão em torno da maior hidrelétrica da África continua latente.

Camboja e Tailândia 

Desde 24 de julho, confrontos entre Tailândia e Camboja deixaram ao menos 42 mortos e cerca de 300 mil deslocados, tornando-se um dos episódios mais violentos entre os dois países em décadas. O conflito teve origem em disputas territoriais por templos hindus centenários localizados na fronteira.

A escalada de violência foi contida após Donald Trump intervir, ameaçando suspender negociações comerciais com ambas as nações caso não aceitassem um acordo de paz. Poucos dias depois, os governos tailandês e cambojano concordaram com um “cessar-fogo imediato e incondicional”, resultado de negociações conduzidas pela Malásia e sob forte pressão dos Estados Unidos — de quem ambos dependem economicamente.

Trump chegou a anunciar nas redes sociais que havia contatado o primeiro-ministro interino da Tailândia para exigir o fim da guerra. Em 7 de agosto, os dois países formalizaram um compromisso para reduzir as tensões na fronteira, embora as causas da disputa permaneçam sem solução definitiva.

Sérvia e Kosovo

Em 27 de junho, Donald Trump afirmou ter impedido que Sérvia e Kosovo entrassem em um conflito armado, afirmando que a situação poderia se transformar em “uma grande guerra”. Segundo ele, ao alertar os países de que um confronto resultaria na suspensão do comércio com os Estados Unidos, os líderes reagiram dizendo que talvez não avançassem para a guerra.

O histórico de tensão entre Sérvia e Kosovo remonta às guerras dos Balcãs na década de 1990, com atritos recorrentes ao longo dos anos, mas sem confrontos diretos recentes. 

Durante o primeiro mandato de Trump, os dois países assinaram acordos no Salão Oval para normalizar relações econômicas, mas, na ocasião, não havia hostilidades militares.

Por Arthur Moreira | Revisão: Daniela Gentil

VEJA TAMBÉM: “Melhor amigo que Israel já teve na Casa Branca”; declarou Netanyahu a Trump

Compartilhe o Artigo:

Últimas notícias

Marcia Dantas

O MD News é um portal de notícias que capacita jovens profissionais com formação alinhada ao mercado.
Comprometido no combate às fake news, oferece treinamentos em IA, sustentabilidade e jornalismo.
Abrange áreas como arte, tecnologia, esporte, saúde e política. Proporciona espaço para profissionais atuarem como colunistas e comunicadores. Também promove oportunidades em reportagens e na gestão de redes sociais.

Siga o nosso instragram

Post Recentes

  • All Post
  • Cinema, arte e cultura
  • Clima
  • Economia
  • Esporte
  • Famosos
  • Internacional
  • Itapevi
  • Justiça
  • Marketing
  • Meio ambiente e sustentabilidade
  • Moda
  • Música
  • Noticias
  • Polícia
  • Política
  • Reality Shows
  • Redes sociais
  • Relacionamentos
  • Saúde
  • Tecnologia
  • Tv
  • Vida e Estilo

Tags

Edit Template

Podcast

Notícias

Sobre

Nossa equipe de jornalistas dedicados trabalha incansavelmente para trazer a você as últimas novidades, entrevistas exclusivas e reportagens investigativas, garantindo que você esteja sempre bem informado sobre o que acontece no mundo. 

Tags

Ultimos post

  • All Post
  • Cinema, arte e cultura
  • Clima
  • Economia
  • Esporte
  • Famosos
  • Internacional
  • Itapevi
  • Justiça
  • Marketing
  • Meio ambiente e sustentabilidade
  • Moda
  • Música
  • Noticias
  • Polícia
  • Política
  • Reality Shows
  • Redes sociais
  • Relacionamentos
  • Saúde
  • Tecnologia
  • Tv
  • Vida e Estilo