Guilherme Boulos (PSOL), nomeado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva como ministro da Secretaria-Geral da Presidência na terça-feira (21), começou a formar sua equipe para atuar na pasta. Segundo fontes próximas, aliados que ocuparam posições estratégicas em suas campanhas devem integrar o ministério.
Entre os nomes confirmados está Caio Moura, atual chefe de gabinete de Boulos, que deve manter a função no governo. Outra possibilidade é Josué Rocha, coordenador da campanha de Boulos à Prefeitura de São Paulo em 2024, que pode compor a equipe ministerial.
Primeira missão: levar o governo às ruas
De acordo com aliados, uma das primeiras tarefas de Boulos será viajar pelo país para mobilizar movimentos sociais. A iniciativa atende a um pedido do presidente Lula, que solicitou ao novo ministro que “levasse o governo para a rua”.
O objetivo é divulgar pautas centrais da campanha de Lula, incluindo o fim da escala 6×1 no trabalho, a taxação de apostas online e a cobrança de impostos sobre os super-ricos. A ideia é percorrer diversas regiões do Brasil para apresentar essas propostas à população e fortalecer a presença do governo junto a movimentos sociais.
Papel da Secretaria-Geral da Presidência
A Secretaria-Geral da Presidência funciona como órgão administrativo do Executivo, prestando assistência direta ao presidente. Entre suas funções estão a interlocução com a sociedade civil, o apoio administrativo ao chefe do Executivo e a coordenação da comunicação institucional do governo federal, por meio da Secretaria de Comunicação Social (Secom).
Com a missão de aproximar governo e sociedade, Boulos inicia um novo capítulo de articulação política e social em todo o país.
Por Kátia Gomes | Revisão: Pietra Gomes
LEIA TAMBÉM: Novo Plano Nacional de Educação prevê investimento de R$ 280 bilhões até 2035