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Ex-presidente não tentou golpe e foi “dragado” ao 8 de Janeiro, diz defesa

Advogados negam articulação golpista, pedem anulação da delação de Mauro Cid e criticam volume de provas da investigação

A defesa de Jair Bolsonaro (PL) afirmou durante sessão no Supremo Tribunal Federal (STF), que o ex-presidente jamais tentou impedir a transmissão de cargo para Luiz Inácio Lula da Silva (PT) em 2022 e tampouco planejou um golpe de Estado.

O criminalista Celso Vilardi, um dos responsáveis pela sustentação oral, sustentou que Bolsonaro foi “dragado” para os acontecimentos de 8 de janeiro de 2023 e que sempre agiu “dentro da lei”. Segundo ele, houve uma “sucessão inacreditável de fatos” na investigação conduzida pela Polícia Federal, que teria se apoiado, sobretudo, na delação premiada do tenente-coronel Mauro Cid, considerada pela defesa como inválida por suposto “vício de vontade”.

Vilardi ainda lembrou que Bolsonaro deixou a equipe de transição conversar com os integrantes do governo Lula, ao final de 2022, e reforçou a tese de que não houve resistência institucional.

A defesa questionou, por sua vez, a consistência das provas trazidas na ação. “São trechos de conversas de WhatsApp, agendas, documentos de computadores, dezenas de celulares. Mas que prova é essa?, questionou Vilardi, criticando o que considerou excesso de material sem efetiva comprovação.

Além de críticas, a chamada “minuta golpista” foi considerada como um elemento sem valor real. “É pueril imaginar que Bolsonaro foi para os Estados Unidos e voltou ao Brasil para deixar uma minuta em cima da mesa”, ironizou o advogado.

A Procuradoria Geral da República (PGR) aponta Bolsonaro como líder de uma organização para que planejou a ruptura da democracia após a sua derrota eleitoral. Entretanto, para a defesa, a denúncia é inconsistente e não estabeleceu uma linha do tempo plausível. “Não é plausível afirmar que a execução de um crime de golpe começou em uma live sobre urnas eletrônicas”, disse Vilardi.

Antes da sessão, os advogados já tinham feito o pedido de absolvição do Bolsonaro e a nulidade da delação de Mauro Cid. Alegaram cerceamento de defesa, alegando que o grande número de documentos que apareceram durante o processo inviabilizou uma análise razoável.

O julgamento continua na Primeira Turma do STF e deverá ter continuidade com os votos dos ministros a partir da próxima terça-feira (09).

Por Aline Feitosa | Revisão: Daniela Gentil

VEJA TAMBÉM: “Voto no Brasil é auditável” diz Carmen Lúcia ao repreender advogado

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Marcia Dantas

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