O governo estadual do Rio de Janeiro e a prefeitura da capital decretaram luto oficial de três dias pela morte de Preta Gil. A cantora morreu no último domingo (20), por complicações de um câncer no intestino.
“Símbolo de representatividade na cultura brasileira, a voz da artista ecoou em causas sociais importantes, sempre com autenticidade, deixando um legado de alegria e representatividade” diz a nota oficial do governo estadual do Rio de Janeiro.
“Poucas vezes conheci em minha vida uma pessoa que trouxesse vibrações tão boas e que espalhasse alegria e amizades aonde chegasse. Que tristeza ver uma pessoa assim nos deixar”, escreveu o prefeito do Rio, Eduardo Paes.
Último desejo da cantora
Segundo apuração da jornalista Fábia Oliveira, Preta Gil disse aos amigos que gostaria de ser velada no Rio de Janeiro e enterrada na Bahia.
Após saber que a doença tinha se espalhado mesmo com tratamento, Preta Gil queria estar em sua terra natal, viagem que estava sendo preparada ainda no domingo (20), quando a artista passou mal.
História do nome
De acordo com relatos de Gilberto Gil e da própria Preta Gil em diversas entrevistas, o cantor teve que discutir com o escrivão do cartório em que fez a certidão de nascimento da cantora em 1974.
Segundo o cantor, o funcionário do cartório se recusou a registrar o nome de forma única com o argumento de que “Preta não era nome de gente”.
Para que o nome pudesse ser registrado, o cartório exigiu que um prenome católico fosse adotado. A avó materna da cantora estava junto do artista no momento e sugeriu a adoção de “Maria”. O registro oficial então ficou como “Preta Maria Gadelha Gil Moreira”.
Por Guilherme Lira | Revisão: Daniela Gentil
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