Exposição homenageia vítimas da ditadura no Brasil
Há 61 anos, em 1º de abril de 1964, o Brasil despertava sob o golpe militar que destituiu o presidente João Goulart e deu início a um regime autoritário que perduraria por 21 anos. O período foi marcado por perseguições, prisões, torturas, assassinatos e desaparecimentos forçados de opositores ao regime.
A ditadura militar alterou profundamente a estrutura política, econômica e social do país. Parlamentares tiveram seus mandatos cassados, entidades estudantis foram fechadas, jornalistas e artistas foram censurados, e inúmeras famílias perderam seus entes queridos, muitos dos quais seguem desaparecidos até hoje.
Para resgatar essa memória e homenagear aqueles que tiveram suas vidas brutalmente interrompidas, a exposição “Ausências Brasil”, do fotógrafo Gustavo Germano, foi inaugurada na última segunda-feira (31), no Centro “MariAntonia” da USP, em São Paulo. A mostra apresenta registros fotográficos que evidenciam a ausência dos desaparecidos políticos, promovendo uma reflexão essencial para as novas gerações sobre os impactos desse período na história brasileira.
A exposição estará aberta ao público até 16 de maio, com visitação gratuita de terça à domingo e feriados, das 10h às 18h.
Grupos escolares, projetos sociais e universidades podem agendar visitas guiadas pelo e-mail: adm@nucleomemoria.com.br.
A ditadura deixou ausências e elas ainda estão aqui.
Exposição “Ausências Brasil”
De 31 de março a 16 de maio de 2025
Local: Rua Maria Antônia, 294, Vila Buarque, São Paulo/SP
Entrada gratuita.
Horário: Terça a domingo e feriados, das 10h às 18h
Por Aline Feitosa | Revisão: Daniela Gentil