Lançado há menos de 3 anos, o ChatGPT já ultrapassa a marca de 2,5 bilhões de interações diárias. O número impressiona, especialmente comparado às 14 bilhões de buscas que o Google lidera por dia — representando cerca de 5 trilhões de consultas anuais, segundo dados da Alphabet, empresa-mãe do Google.
A ascensão da inteligência artificial generativa se deve, sobretudo, à sua capacidade de fornecer respostas objetivas. Em vez de navegar por múltiplos sites em busca de informação, os usuários preferem cada vez mais recorrer a plataformas como o ChatGPT. Nos Estados Unidos, por exemplo, mais de 330 milhões de prompts foram enviados.
A tendência parece estar somente começando. Em novembro de 2024, o portal The Information revelou que a OpenAI planeja lançar um navegador próprio baseado em inteligência artificial. Em julho deste ano, a Reuters informou que a ideia avançou significativamente, e que Sam Altman, CEO da OpenAI, está próximo de divulgar oficialmente a ferramenta.
O navegador terá como diferencial a integração de agentes de IA capazes de executar ações sem que o usuário tenha que realizar funções manualmente. Isso inclui preencher formulários, comparar produtos e fazer compras online. Com esses avanços, surge uma pergunta inevitável: os motores de busca tradicionais estão com os dias contados?
Embora seja cedo para decretar o fim deles, é fato que o crescimento da IA generativa está mudando o comportamento virtual das pessoas e causando uma transformação no conceito de busca por informações na internet.
Por: Pietra Gomes | Revisão: Thaisi Carvalho
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