O campeão do Paulistão será conhecido nesta quinta-feira (27), às 21h35 (de Brasília), na Neo Química Arena. O segundo jogo da final promete ser intenso e mobilizar milhões de torcedores não só pelo título, mas sobre história e rivalidade que tornam o derby ainda mais especial.
O Palmeiras entra em campo para tentar um feito inédito: conquistar o tetracampeonato consecutivo do Campeonato Paulista. Para isso, precisará reverter a desvantagem.
No jogo de ida, no Allianz Parque, o Verdão perdeu por 1 a 0 e agora precisa vencer por dois gols para garantir o título no tempo normal. Se ganhar por um gol de diferença, a decisão será nos pênaltis.
O Palmeiras já foi tricampeão duas vezes: na década de 1930, ainda como Palestra Itália, e sob o comando de Abel Ferreira, com títulos em 2022, 2023 e 2024. Se conquistar o troféu, além do tetracampeonato inédito, o clube chegará à sua 27ª taça estadual, reduzindo a distância para o Corinthians, maior campeão do torneio com 30 títulos.
Vale lembrar que desde que Allianz Parque e Neo Química Arena abriram suas portas, em 2014, apenas o Corinthians carrega no currículo a façanha de erguer um troféu no campo do adversário. Feito que ocorreu em 2018, na casa do verdão onde o timão venceu a disputa nos pênaltis.
Já do lado alvinegro, o Corinthians busca não só um troféu, mas um alívio. Seis anos se passaram desde a última vez em que o timão comemorou um título. Em 2019, o clube conquistou o Paulistão em cima do São Paulo.
Desde então, o time de Itaquera amargou algumas decepções. O alvinegro perdeu a chance de se tornar tetra em 2020, quando perdeu justamente para o Palmeiras. Naquela ocasião, após o empate em 1×1 no tempo normal, o verdão venceu nos pênaltis. Além disso, em 2024 o Corinthians viveu um dos momentos mais delicados de sua história. Acostumado a brigar por títulos, o timão travou uma dura batalha para evitar o rebaixamento no Campeonato Brasileiro e um ambiente interno conturbado.
O confronto entre Palmeiras e Corinthians não é apenas um jogo de futebol, é um evento que inflama corações e que nenhum torcedor esquece.
Texto: Aline Feitosa \ Rafael Bianco

formado em jornalismo desde 2007. Possui mais de 20 anos de experiência em televisão com passagens por Band, Record e SBT. atualmente é editor-chefe no jornalismo do SBT