O Supremo Tribunal Federal (STF) deve confirmar, nesta quarta-feira (13), a escolha do ministro Edson Fachin para a presidência da Corte no biênio 2025-2027, e do ministro Alexandre de Moraes para a vice-presidência. A votação é simbólica e segue a tradição de alternância no comando do tribunal, sucedendo o atual presidente, ministro Luís Roberto Barroso.
De acordo com o Regimento Interno do Supremo, a eleição deve se processar na segunda sessão ordinária do mês anterior ao término do prazo do atual presidente, observado, ainda, o critério de escolha do mais antigo dos ministros no exercício do cargo, que ainda não tenha sido presidente do Supremo.
Além de presidir o Supremo, o ministro eleito será o presidente do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e representará a instância máxima do Poder Judiciário do país, responsável por decisões administrativas e pela condução das pautas estratégicas da Justiça no Brasil.
Fachin foi nomeado para o STF pela então presidente Dilma Rousseff (PT), e tomou posse no cargo em 16 de junho de 2015. Natural de Rondinha (RS), o ministro encontra-se com 67 anos de idade e é professor titular de Direito Civil da UFPR, onde se formou também em Direito.
Por Aline Feitosa | Revisão: Daniela Gentil
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