O Centro Nacional de Furacões dos Estados Unidos (NHC) confirmou que o Furacão Humberto atingiu o Atlântico, no sábado (27), na categoria cinco da escala Saffir-Simpson — que mede a força dos furacões — com ventos de 257 km/h. Neste domingo (28), o fenômeno ainda continua na mesma categoria, mas ao longo dos dias a intensidade diminui para quatro ou três ao passar pelo sul das Bermudas.
Na sexta-feira (26), o furacão teve uma intensificação explosiva, com ventos de 65 km/h em apenas 24 horas. A previsão é que ele não entre em contato com a terra e fique somente no mar, porém está gerando fortes ondas e correntes de retorno que podem atingir as faixas costeiras próximas.
Além do Humberto, outra ameaça ganha força. Conhecida como Depressão Tropical Nove, essa tempestade fortalece o Furacão Imelda que deve atingir a Flórida, Geórgia e Carolina do Sul na segunda-feira (29). O fenômeno afeta diretamente a vida dos cidadãos e o setor de turismo, que aconselha os hotéis, resorts e pontos turísticos a monitorarem os avisos oficiais do governo.
Diante dessa situação, especialistas afirmam que esses fenômenos estão ligados ao aquecimento dos oceanos e da atmosfera, provocados pela poluição decorrente da queima de combustíveis fósseis e das mudanças climáticas.
Por Pietra Gomes | Revisão: Daniela Gentil
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