Na noite da terça-feira (11), o segundo dia da 30ª Conferência das Partes sobre Mudanças Climáticas, em Belém (PA), um grupo de manifestantes tentou invadir a Zona Azul. Esse é um espaço onde ocorrem as negociações oficiais da Cúpula de Líderes e dos pavilhões nacionais, além disso, é o ambiente onde o interesse diplomático global é centrado em respostas concretas para o meio ambiente.
A tentativa de invasão gerou confronto físico entre os manifestantes e a equipe de segurança do local, levando dois agentes de segurança feridos à área médica do evento.
Após o episódio, a COP30 reforçou a segurança desde a manhã desta quarta-feira (12). A equipe conta com soldados, bombeiros e policiais militares patrulhando a área próxima à entrada da zona de acesso restrito. Além disso, a Organização das Nações Unidas (ONU), solicitou à Polícia Federal que instaure um inquérito para investigar a invasão, e as imagens das câmeras externas e internas da Zona Azul foram requisitadas para análise do caso.
Fontes ouvidas pela Jovem Pan News, afirmam que pelo menos 90 seguranças foram contratados, e revelam que em média, 50 têm comparecido diariamente, e outros não vão ao local de trabalho. Tem sido um grande desafio para empresas do setor de segurança, a falta de profissionais da área, devido à grande demanda neste período.
Frente a estes desafios, antes mesmo da invasão, o Gabinete de Segurança Institucional (GSI), já havia solicitado um reforço de em média 30 homens. Os profissionais chegaram hoje em Belém.
Por: Yasmin Barreto | Revisão: Pietra Gomes
LEIA TAMBÉM: É mais barato cuidar do clima do que fazer guerra, diz Lula na abertura da COP30 em Belém
