No início de setembro, a NASA participou de uma entrevista coletiva para divulgar análises em rochas de Marte que podem ser as evidências de vida antiga no planeta vermelho. Em julho de 2024, o robô Perseverance estava explorando um antigo leito de rio, chamado de Jezero, e encontrou os argilitos — rochas sedimentares formadas por partículas finas de argila.
Eles são frequentemente associados a matéria orgânica em decomposição. Então, a NASA as considera potenciais bioassinaturas — os sinais mais claros de vida já encontrados no Planeta Vermelho. Segundo as descobertas publicadas pelos cientistas na revista científica Nature, os micróbios marcianos devem ter existido na lama subaquática há mais de 3,5 bilhões de anos.

As rochas Sapphire Canyon possuem minerais, como vivianita e greguita, além de fosfato de ferro, sulfato de ferro e argila oxidada. Juntos, esses compostos são parecidos com os que os deram origem às primeiras formas de vida na Terra. Por elas exibirem marcas incomuns e bordas escuras, foram apelidadas de “manchas de leopardo” e “sementes de papoula”.
O próximo passo da NASA e trazer as amostras para o nosso planeta, porém essa missão custaria mais de US$ 10 bilhões. Esse valor é mais caro do que foi utilizado para produzir o James Webb, principalmente nesse momento que a verba de projetos da NASA está sendo cortada.
Por Pietra Gomes | Revisão: Daniela Gentil
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