Os Estados Unidos anunciaram, nesta segunda-feira (22), a aplicação de sanções contra Viviane Barci de Moraes, esposa do ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Alexandre de Moraes. As restrições também atingem a empresa LEX – Institutos de Estudos Jurídicos, da qual Viviane e os filhos do magistrado são sócios. O anúncio foi publicado no site oficial do Departamento do Tesouro norte-americano.
Em julho, Washington já havia incluído o próprio Alexandre de Moraes na lista da Lei Magnitsky, que prevê punições econômicas a indivíduos acusados de envolvimento em “prisões arbitrárias” e “restrições à liberdade de expressão”. Moraes é relator de ações penais que investigam, entre outros, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) por tentativa de golpe de Estado.
Na ocasião, o secretário do Tesouro, Scott Bessent, afirmou que o ministro brasileiro age como “juiz e júri” em uma “caça às bruxas ilegal” contra cidadãos e empresas, tanto brasileiras quanto americanas.
“De Moraes é responsável por uma campanha opressiva de censura, detenções arbitrárias que violam os direitos humanos e processos politizados, inclusive contra o ex-presidente Jair Bolsonaro. A ação de hoje deixa claro que o Tesouro continuará a responsabilizar aqueles que ameaçam os interesses dos EUA e as liberdades de nossos cidadãos”, declarou Bessent.
Por João Vitor Mendes | Revisão: Daniela Gentil
VEJA TAMBÉM: EUA sancionam Alexandre de Moraes com base na Lei Magnitsky