O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, chegou nesta manhã (13) ao Egito para participar da cúpula que discutiu os próximos passos do acordo de paz na Faixa de Gaza. Trump e o presidente egípcio, Abdel Fattah al-Sisi, foram os responsáveis por presidir a cúpula para conquistar a paz em Gaza no país.
O gabinete do presidente egípcio informou que a reunião, que aconteceu na cidade turística de Sharm el-Sheikh, juntou líderes de mais de 20 países. O encontro ocorreu dois dias após o acordo de cessar-fogo entre Israel e o grupo terrorista palestino Hamas.
A importância do Egito
Egito foi escolhido como sede da cúpula devido ao seu papel como negociador nos últimos meses. Devido à sua proximidade com Gaza, questões de migração de palestinos para o território egípcio foram discutidas anteriormente. O governo, contudo, expressou preocupação quanto a possíveis ataques terroristas com esse deslocamento.
Ao desembarcar no Egito, Trump declarou: “O Irã não é o nosso maior foco de hoje, mas acho que ele vai vir junto. Eles precisam de alguma ajuda, há grandes sanções. Eu adoraria derrubar as sanções quando eles estiverem prontos para conversar. Eles não conseguem sobreviver com as nossas sanções. Em algum ponto eles vão falar: queremos o fim das sanções. Eles vão ficar bem”.
Assinatura do Acordo de Paz
No encontro, foi assinado o acordo de cessar-fogo em Gaza. Além de Trump, os líderes do Egito, Catar e Turquia também assinaram. Em discurso antes de assinar o documento, o republicano afirmou que o Oriente Médio agora é uma “região transformada” e que o acordo é “histórico”.
“As pessoas nesta sala ajudaram muito, são os líderes mais ricos do mundo. Quando os conhecemos bem, posso dizer que são as melhores pessoas, eles se importam com os seus países. Isso [o acordo] só está acontecendo porque todos se reuniram”, afirmou Trump.

Por Arthur Moreira | Revisão: Pietra Gomes
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