O MP-SP, Ministério Público de São Paulo, arquivou no último dia 12 de novembro a denúncia que Juliana Oliveira fez contra Otávio Mesquita, onde o acusava de estupro. “Lamentavelmente não nos surpreende que o Ministério Público paulista considere irrelevante uma cena pública de estupro uma vez que a mulher é negra, frequentemente é tratada como mero objeto sexual, sujeita à toda sorte de ultraje, aviltamento e abuso”; diz a nota divulgada à imprensa da defesa de Juliana.
A denúncia foi motivada por um episódio do “The Noite com Danilo Gentili” levado ao ar no dia 25 de abril de 2016. Segundo a ex-assistente, ela foi vítima de violência sexual por parte do apresentador do SBT. Nas palavras da defesa de Juliana, Otávio Mesquita teria “passado a mão em suas partes íntimas e colocado sua cabeça no meio de suas pernas”.
De acordo com a promotoria, não há elementos suficientes que comprovem violência ou dolo sexual. Mas, considerou reprovável a conduta de Mesquita no set de filmagem. Os advogados de Juliana tentaram reabrir o caso, mas em 12 de novembro a Justiça manteve sua decisão.
Posicionamento de Otávio Mesquita
O apresentador Otávio Mesquita se pronunciou nesta terça-feira (2) sobre o caso: “Recebi com serenidade e alegria a notícia sobre a ratificação da decisão de arquivamento do inquérito policial envolvendo a senhora Juliana da Silva Oliveira. Prossigo acreditando na justiça e me apoiando no amor recebido da minha família e dos meus fãs, para seguir com dignidade enfrentando tão difícil sofrimento de ver meu nome exposto a esta grave e difamante acusação. Caso encerrado. Ela perdeu, mas o meu processo, contra ela, será mantido”, finaliza em entrevista ao Portal Leo Dias.
Agora a disputa judicial entre os envolvidos vai para a esfera cível. Mesquita pede R$:50 mil reais por danos morais na ação que move contra Juliana, alegando prejuízos à sua imagem.
Por Guilherme Lira | Revisão: Daniela Gentil
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