O domingo (07) foi marcado por diversas manifestações contra a escalada de casos de feminicídios no Brasil. Em São Paulo, o ato se concentrou no vão do MASP, ocupando os dois lados da avenida Paulista, com cartazes e palavras de ordem pela vida das mulheres.
Protestos também foram registrados na Praia de Copacabana, no Rio, Belo Horizonte, Curitiba e outras capitais das regiões Norte e Nordeste. Só no movimento da Avenida Paulista, estiveram 9,2 mil pessoas.
A iniciativa foi organizada pelo Levante Mulheres Vivas. Personalidades como a atriz Livia La Gatto e a atriz e ativista Rachel Ripani, leram bases do movimento contra os feminicídios. Pedem-se, entre outras coisas, a criminalização da misoginia e previsão no orçamento público de políticas que atuem contra a violência de gênero.
A Polícia Militar acompanhou a manifestação, após a deputada Érika Hilton ter criticado o anúncio do governo Tarcísio de Freitas de não fornecer proteção policial ao protesto.
Levante Mulheres Vivas X Ato pró-anistia
Um grupo também se reuniu na tarde deste domingo (07) em frente ao prédio da TV Gazeta, na avenida Paulista, em São Paulo, pedindo a liberdade do ex-presidente Jair Bolsonaro.
Segundo contagem do Monitor do Debate Político do Cebrap, em parceria com a ONG More in Common, cerca de 1,4 mil pessoas participaram do ato, encerrado com uma caminhada até a Praça da Sé.
Vestidos de verde e amarelo, com camisetas e bandeiras do Brasil, algumas mescladas com a dos EUA, eles pediam a liberdade do ex-presidente e entoam gritos como “sem anistia, não há democracia”.
O ato foi convocado pelo padre Kelmon e pelo vice-prefeito de São Paulo. O coronel Mello Araújo se juntou ao chamado nas redes sociais junto com outros apoiadores, como os senadores Marcos Pontes (PL-SP) e Marcos do Val (Podemos-ES).
Por Arthur Moreira | Revisão: Daniela Gentil
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