A alopecia androgenética em mulheres – também conhecida como calvície – é uma doença crônica e genética que causa queda de cabelo acentuada, ocasionando a perda de cabelos e, consequentemente, afetando a autoestima da mulher.
Entre os tipos de alopecia, a androgenética é a mais diagnosticada entre as pacientes. Embora não tenha cura, pode ser controlada com o tratamento adequado. Segundo a dermatologista Dra. Mariana Penha, o procedimento médico inclui o uso de medicamentos à base de minoxidil, que ajuda a aumentar a espessura dos fios, além de fármacos com ação antiandrogênica.
Por se tratar de uma condição genética, não há formas conhecidas de prevenção. No entanto, quando diagnosticada precocemente, as chances de sucesso no tratamento são significativamente maiores.
Existe idade para o aparecimento da doença?
De acordo com a médica dermatologista, não existe uma idade específica para o surgimento da doença, mas, na maioria dos casos, ela costuma se manifestar em mulheres a partir dos 40 anos. Porém, vale ressaltar, que por ser uma doença genética, mulheres mais jovens também podem apresentar casos precoces desse tipo de alopecia.
Autoestima afetada
Muitas pacientes podem desenvolver quadros psiquiátricos, como depressão, ansiedade e isolamento social. É importante além do acompanhamento dermatológico, a paciente buscar auxílio psicológico. “Interfere muito na autoestima porque o cabelo costuma ser um marco para a paciente”, explica a Dra Mariana Penha.
A dermatologista aconselha que, além do tratamento médico, recorrer a alternativas que ajudem a disfarçar as áreas de falha — como perucas ou fibras capilares — pode ser uma forma importante de fortalecer a autoestima e o bem-estar da paciente durante o processo.
A profissional ainda ressalta a importância de estar atenta a qualquer alteração nos cabelos, como queda excessiva, afinamento dos fios ou mudanças incomuns na textura ou aparência. Ao notar qualquer sinal diferente, é fundamental procurar um dermatologista o quanto antes para iniciar o tratamento adequado.
Por Lorrayne Rosseti | Revisão: Daniela Gentil