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Brasileira segue presa há mais de 60 horas em penhasco na Indonésia e família denuncia lentidão no resgate

Parentes acusam autoridades locais de forjar vídeo de resgate

A brasileira Juliana Marins, de 26 anos, está há mais de 60 horas aguardando por resgate após sofrer uma queda de aproximadamente 300 metros durante uma trilha no Monte Rinjani, em um vulcão localizado na ilha de Lombok, na Indonésia.

Natural de Niterói, no Rio de Janeiro, a jovem viajava sozinha pela Ásia desde fevereiro e estava no segundo dia de um passeio organizado por uma agência local quando o acidente ocorreu.

Segundo familiares, Juliana foi vista imóvel e presa em um penhasco rochoso a cerca de 500 metros de profundidade nas primeiras horas desta segunda-feira (23).

A informação foi confirmada por nota oficial divulgada pelo Parque Nacional do Monte Rinjani. Apesar da gravidade, a jovem estaria consciente, conseguindo apenas movimentar os braços, mas sem condições de se mover ou retornar à trilha.

Foto: Reprodução/Internet

O acidente aconteceu na noite de sexta-feira (20), no horário de Brasília. Cerca de três horas depois, turistas que estavam na região avistaram Juliana em meio à vegetação e conseguiram enviar vídeos, fotos e a localização exata para os familiares por meio das redes sociais.

Desde então, as equipes de resgate enfrentam dificuldades para acessar o local. O terreno extremamente acidentado, o solo escorregadio e a intensa neblina têm atrasado as tentativas de aproximação.

Segundo informações das equipes de resgate, as condições climáticas instáveis obrigaram a suspensão dos trabalhos no sábado (21) por questões de segurança.

Neste domingo (22), dois alpinistas experientes chegaram ao Parque Nacional para reforçar a operação, com a promessa de atuar também durante a noite.

“O que a gente tem confirmação agora é que tem um alpinista que ele é bem experiente e atua em regiões ali da Ásia. Ele se comoveu com o caso, ele e um companheiro também de montanha que atua com ele, chegaram lá no parque, só que assim, a subida até o pico, para eles poderem descer até onde a Juliana está, são 6 horas de percurso, então eles estão tentando chegar lá o mais rápido possível também para ajudar na equipe de resgate porque eles atuam à noite”, contou a irmã da vítima, Mariana Marins.

De acordo com Mariana, as equipes de resgate conseguiram subir cerca de 250 metros no domingo, mas, mesmo estando a cerca de 350 metros de onde Juliana foi avistada, precisaram recuar.

A família, que acompanha tudo do Brasil, denuncia a falta de estrutura da operação e reclama da lentidão no processo.

Além disso, parentes desmentiram informações de que Juliana teria recebido água, alimentos e agasalhos.

“Até agora ninguém chegou até ela. Nenhuma comida, nenhuma água foi entregue. Ela está sozinha e o tempo está passando”, afirmou Mariana.

Segundo a família, autoridades da Indonésia chegaram a forjar um vídeo de resgate no fim de semana, o que causou revolta.

A operação chegou a ser discutida em reunião com o governador local para avaliar o uso de helicópteros. Embora o resgate aéreo seja tecnicamente possível, ele depende de equipamentos específicos e da melhora das condições climáticas. Até agora, o envio dessas aeronaves ainda não foi confirmado.

O Ministério das Relações Exteriores do Brasil, por meio da Embaixada em Jacarta, informou que está acompanhando o caso desde que foi acionado.

Dois representantes diplomáticos brasileiros estão a caminho da região para acompanhar de perto os esforços de resgate.

A família de Juliana segue no Brasil, mobilizada e em contato constante com autoridades. Eles consideram que uma viagem à Indonésia levaria cerca de 30 horas, o que dificultaria qualquer intervenção prática imediata.

Por João Vitor Mendes | Revisão : Indra Miranda

Leia Também: Vulcão entra em erupção na Indonésia e lança coluna de cinzas a 11 km de altura

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Marcia Dantas

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