O ator Francisco Cuoco faleceu nesta quinta aos 91 anos. Segundo a irmã do artista, Grácia, ele sofria com complicações de saúde relacionadas à idade e a uma infeção nos rins, que ocasionou inclusive em problemas de locomoção.
Em sua última entrevista, Cuoco afirmou que pesava cerca de 130 quilos e sofria com a ansiedade. Devido às limitações, ele estava sendo acompanhado por cuidadores para atividades diárias.
Ele estava internado no hospital Albert Einstein, em São Paulo, há cerca de 20 dias. A familia e assessoria confirmaram que Cuoco morreu depois de falência múltipla dos órgãos. O velório, aberto ao público, será nesta sexta-feira (20), das 7h às15h , no Funeral Home (Rua São Carlos do Pinhal, 376 , Bela Vista, São Paulo). O enterro, às 16h, será fechado para familiares e amigos.
Vários colegas e artistas já expressaram seus sentimentos. Em seu perfil no Instagram, Walcyr Carrasco deixou sua homenagem: “Nos deixou hoje um dos maiores atores da nossa televisão. Francisco Cuoco foi um ícone, um artista que inspirou gerações e levou emoção a milhões de lares. Fica a saudade e a eterna admiração. Meus sentimentos à família, amigos e admiradores.”
Já Elizabeth Savalla postou um registro de uma cena com o colega. “Muito triste, um grande ator, grande amigo, grande sagitariano, alegre, feliz, tão querido. Muita luz no seu caminhar, meu querido. Meu profundo pesar aos filhos e amigos, tão querido nosso Cuoco“, escreveu a atriz.
Trajetória do artista
Francisco Cuoco nasceu em 29 de novembro de 1933, no bairro do Brás, em São Paulo. Desde criança possuía veia artística. Apesar de ter cursado Direito, optou por migrar para Escola de Arte Dramática de São Paulo e depois passou para o Teatro Brasileiro de Comédia (TBC) e no Teatro dos Sete.
Seu primeiro papel de destaque na TV foi na novela “Redenção” (1966), na extinta TV Excelsior. Posteriormente fez história na Globo. Após estreia no canal carioca em 1970, passou a ser reconhecido nacionalmente por protagonistas marcantes, como Cristiano Vilhena em “Selva de Pedra” (1972), Carlão em “Pecado Capital” (1975) e Herculano Quintanilha em “O Astro” (1977).
Em sua carreira atuou em mais de 20 novelas, também passou pelo cinema e teatro e ainda lançou dois discos.
Por Paulo Octavio | Revisão: Daniela Gentil
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