A temporada de 2025 da Fórmula 1 se encerrou neste domingo (7) com três protagonistas dividindo a cena no GP de Abu Dhabi. Max Verstappen venceu a corrida com autoridade, mas nem isso foi suficiente para impedir o primeiro título mundial da carreira de Lando Norris. O britânico colocou fim a um jejum de 17 anos da McLaren sem conquistas e ainda viu Oscar Piastri, seu companheiro de equipe, completar o dia com o segundo lugar da prova. A competição entra agora em uma pausa de três meses antes de iniciar a temporada de 2026, marcada para 8 de março.

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A equipe de Woking não levantava uma taça desde 2008, com Lewis Hamilton. Desde então, Mercedes e Red Bull (RBR) monopolizaram as grandes decisões. O resultado também marca o fim da sequência de quatro títulos consecutivos de Verstappen, que reinou absoluto durante a era do efeito solo – regulamento que se despediu oficialmente neste fim de semana.
Estratégias opostas definem ritmo da corrida
Mesmo não sendo um circuito conhecido pela intensidade das disputas, Yas Marina virou palco de um duelo estratégico entre McLaren e Red Bull. Os britânicos dividiram as táticas entre Norris e Piastri, mantendo o australiano mais tempo na pista, enquanto a equipe austríaca apostou no talento e na consistência de Verstappen para tentar reverter o cenário.
Piastri superou Norris já na largada e se consolidou no pódio mesmo pressionado pelo holandês. A Red Bull tentou reagir usando Yuki Tsunoda como possível escudo, mas o japonês não segurou o britânico e ainda acabou punido. Ainda assim, Verstappen mostrou força: com pneus duros mais novos, recuperou 19 segundos sobre Piastri e retomou a liderança após a parada nos boxes.
Norris administra pressão e confirma campeonato
Apesar da vitória de Verstappen, o resultado não bastou para reverter o campeonato. Norris conduziu uma corrida segura, neutralizou as investidas de Charles Leclerc e sustentou o terceiro lugar, posição suficiente para garantir o título depois de um ano de desafios para a McLaren.
Bortoleto perde rendimento e termina em 11º
O brasileiro Gabriel Bortoletto não conseguiu permanecer na zona de pontuação. Largando em sétimo, perdeu posições para Fernando Alonso e, mais tarde, para Esteban Ocon, Oliver Bearman e Lance Stroll. Após parar na volta 16, acompanhou Alonso na aproximação ao top 10, mas caiu para 12º na volta 40. Beneficiado pela punição aplicada a Bearman por condução irregular, fechou a corrida em 11º.
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Por: Inês Becegato | Revisão: Lorrayne Rosseti



