A Polícia Federal concluiu que o pen drive apreendido em 18 de julho de 2025, na casa do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), em Brasília, não apresenta informações relevantes para as investigações em curso. O material foi recolhido durante uma operação de busca e apreensão autorizada pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).
Segundo o relatório da PF, o conteúdo do dispositivo foi integralmente analisado, mas os dados armazenados foram considerados “irrelevantes” e não contribuíram para esclarecer os fatos investigados. A diligência integra o inquérito que apura a conduta de Bolsonaro diante da tentativa de golpe de Estado e dos ataques à democracia após as eleições de 2022.
A defesa do ex-presidente já havia informado que o pen drive continha apenas arquivos de caráter pessoal, sem qualquer ligação com os temas sob investigação. Com o parecer da PF, o dispositivo perde força como possível prova em qualquer um dos processos que tramitam no STF.
As investigações continuam sob sigilo, e a Polícia Federal mantém outras frentes abertas, que podem trazer novos elementos ao longo da apuração.
Por Kátia Gomes | Revisão: redação
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