O empreendedor Adalberto Amarilio dos Santos Junior, de 35 anos, desapareceu após participar de um evento automobilístico no autódromo de interlagos na última sexta-feira (30). Após não chegar em casa e não se comunicar mais, a família relatou o desaparecimento à polícia. Após alguns dias de buscas, o corpo de Adalberto foi encontrado dentro de um buraco de obra da prefeitura, no autódromo de Interlagos, sem a caça e sem o tênis. Também foi localizado com a vítima o capacete que utilizava mas sem a câmera que costumava manter acoplada no item.
Circunstâncias do desaparecimento
Ao perceber que a vítima não voltou pra casa, sua esposa, Fernanda de 34 anos, ligou ainda de madrugada para o amigo do empresário que também estava no evento. O homem alegou que depois de consumir alguns copos de cerveja Adalberto teria seguido sozinho em direção ao estacionamento para pegar seu carro e voltar para casa, o que nunca ocorreu.
Adalberto foi encontrado na última terça-feira (3) em um canteiro de obras em um canteiro de obras da prefeitura nos arredores. O corpo foi retirado do local depois de uma força tarefa do corpo de bombeiros que içou o homem de um buraco de 2 m por 50 cm com técnicas de rapel.
O que a polícia diz
De acordo com preliminares da polícia Civil, Adalberto já estaria morto quando foi colocado no buraco, pois não havia sinais de que ele tivesse tentado sair. Segundo o exame necroscópico, o corpo não tinha sinais de violência ou fraturas, e o caso foi tratado inicialmente como morte suspeita.
Sangue encontrado no veículo e causa da morte
A causa da morte foi apontada como compressão torácica devido ao espaço apertado em que foi colocado, e tudo leva a crer que já estava desacordado. Ao periciar o veículo, o instituto de criminalística identificou sangue humano no assoalho traseiro, ao lado da porta, no banco do passageiro e no banco de trás, confirmado por meio de exame PCR, no entanto, ainda não se sabe se sangue pertence à vítima. Um exame genético foi solicitado pela polícia para saber se o sangue é de Adalberto.
A distância entre o local do corpo e o estacionamento é de apenas 200 metros. A família diz que não reconhece as roupas encontradas no local como sendo de Adalberto, e o sangue humano no carro só traz ainda mais mistério sobre o que teria acontecido com o empresário. Segundo familiares e amigos, Adalberto não tinha inimigos e era querido por todos.
Por Daniela Gentil | Revisão: Redação
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