A Polícia Civil de São Paulo apontou três seguranças como principais suspeitos na morte de Adalberto Amarilio Júnior. O empresário foi encontrado morto em um buraco dentro do Autódromo de Interlagos, na zona Sul de São Paulo, no dia 3 de junho.
Inicialmente, a investigação trabalhava com cerca de 200 nomes de segurança. No decorrer da apuração, o número foi reduzido para uma lista de 15 pessoas. Porém, o caso avançou quando uma testemunha-chave compareceu na DHPP (Delegacia de Homicídios e de Proteção à Pessoa) nesta semana acompanhada de um advogado.
Depoimento da testemunha-chave
A testemunha relatou à polícia ter presenciado o momento do crime e disse que estava em silêncio pois temia por sua integridade. Protegida pela polícia, ela revelou o que viu e apontou os três seguranças que atuavam no dia do crime como os principais autores do assassinato.
Está previsto que um ou mais dos três suspeitos sejam levados para o DHPP ainda nesta sexta-feira (27).
O caso segue em investigação. Os policiais acreditam que as informações recentes podem ser fundamentais para encerrar o inquérito e responsabilizar os suspeitos pela morte de Adalberto.
Relembre o caso
O empreendedor Adalberto Amarilio dos Santos Junior, de 35 anos, desapareceu após participar de um evento automobilístico no Autódromo de Interlagos. Após não chegar em casa e não se comunicar mais, a família relatou o desaparecimento à polícia. Após alguns dias de buscas, o corpo de Adalberto foi encontrado dentro de um buraco de obra da prefeitura, no autódromo de Interlagos, sem a calça e sem o tênis. Também foi localizado com a vítima o capacete que utilizava, mas sem a câmera que costumava manter acoplada no item.
Por Lorrayne Rosseti | Revisão: Daniela Gentil
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