Foi oficializada nesta terça-feira (29) a federação entre os partidos União Brasil e Progressistas, batizada de União Progressista. O evento de lançamento contou com a presença dos presidentes nacionais das siglas, Antônio Rueda (União) e Ciro Nogueira (PP), que dividirão o comando da nova federação no primeiro ano, com direito de veto mútuo.
A cerimônia reuniu figuras de destaque do cenário político, como o presidente do Senado, Davi Alcolumbre, e o governador de Goiás, Ronaldo Caiado, que tem articulado sua pré-candidatura à Presidência da República em 2026. A nova federação será registrada no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) ao longo dos próximos meses e já terá validade para as eleições de 2026.
Com 109 deputados federais, a União Progressista desponta como a maior bancada da Câmara dos Deputados, conferindo à aliança grande peso político e poder de negociação no Congresso Nacional.
Apesar do clima de celebração, nem todas as lideranças saíram satisfeitas. O ex-presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), demonstrou insatisfação por não ter sido escolhido para presidir a federação, cargo que esperava ocupar neste primeiro ano.
Enquanto isso, outro movimento de unificação ganha força no cenário político: o Podemos divulgou nesta terça-feira uma nota oficial anunciando que recebeu o aval do PSDB para dar andamento à fusão entre os dois partidos. O acordo deve ser consolidado nos próximos meses, formando uma nova sigla que também deve disputar espaço nas eleições de 2026 com mais musculatura política.
A movimentação dos partidos mostra uma corrida estratégica pela reorganização das forças no Congresso e pelo fortalecimento de candidaturas para o próximo pleito presidencial, acirrando ainda mais o tabuleiro político nacional.
Por Alemax Melo | Revisão: Daniela Gentil