O presidente ucraniano Volodymyr Zelensky lançou, na noite deste domingo, um desafio direto ao presidente russo Vladimir Putin: encontrá-lo cara a cara em Istambul, nesta quinta-feira. O objetivo? Negociar um cessar-fogo imediato e discutir um possível caminho para a paz.
“Estarei esperando Putin na Turquia. Pessoalmente”, afirmou Zelensky, com firmeza. Ele condicionou o início do diálogo ao fim total dos ataques russos a partir desta segunda-feira. “Chega de desculpas”, disparou.
Moscou reagiu, mas recuou diante das exigências ucranianas: o Kremlin quer conversar, mas sem cessar-fogo imediato. Putin deseja discutir os “motivos originais do conflito”, como a neutralidade da Ucrânia em relação à Organização do Tratado do Atlântico Norte – OTAN e o reconhecimento das regiões anexadas pela Rússia desde 2022.
Enquanto isso, líderes da França, Alemanha, Polônia e Reino Unido estiveram em Kiev neste sábado e endossaram a proposta de uma trégua de 30 dias. Eles alertaram: se a Rússia recusar, novas sanções pesadas poderão atingir os setores bancário e energético do país.
A Turquia já sinalizou positivamente para sediar o encontro. Agora, com os holofotes voltados para Istambul, resta saber: haverá avanço real ou mais uma frustração diplomática?
Zelensky deixou claro: a bola está com Putin.
Por David Gonçalves | Revisão: Lais Queiroz
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