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Brasil sai na frente, mas leva virada da Itália e fica com o vice da Liga das Nações

Antropova brilha e campeãs olímpicas conquistam o tricampeonato e o segundo título consecutivo da VNL

O sonho do título inédito parou diante de uma hegemonia difícil de quebrar. Invicta há 29 jogos, a Itália superou o Brasil por 3 sets a 1, com parciais de 25/22, 18/25, 22/25 e 22/25, neste domingo (27), em Lodz, na Polônia, e ficou com o tricampeonato da Liga das Nações Feminina de Vôlei (VNL) 2025. A seleção brasileira chegou a sair na frente ao vencer o primeiro set, mas sofreu a virada e terminou com o vice. 

Protagonista do jogo, Ekaterina Antropova foi decisiva para a Itália. A oposta marcou 18 pontos e liderou a equipe rumo ao tricampeonato da VNL – o segundo consecutivo. 

Agora, com a Liga das Nações concluída, o Brasil muda o foco para o Campeonato Mundial, que começa em 22 de agosto, na Tailândia. A seleção soma quatro vice-campeonatos e um bronze na história e segue em busca de uma conquista inédita. Na primeira fase, enfrenta Grécia, França e Porto Rico, pelo Grupo C. 

Sobre a final

  • Primeiro set 

Ciente do favoritismo italiano, a seleção brasileira entrou leve na partida e iniciou com intensidade. A Itália mostrou nervosismo e cometeu erros, permitindo ao Brasil abrir 7 a 3. A reação italiana veio após o pedido de tempo de Julio Velasco: as europeias diminuíram a diferença para 8 a 7, empataram em 11 a 11 e assumiram a liderança em 12 a 11. A partir daí, as brasileiras tiveram dificuldades para definir as jogadas e viram a adversária abrir 19 a 15. No entanto, a equipe de José Roberto Guimarães mostrou resiliência, empatou no 21 a 21 e virou no 22 a 21, com destaque para bela passagem de Julia Bergmann no saque. Com ritmo forte no fim, o Brasil fechou em 25 a 22, abrindo 1 a 0 no placar. Gabi anotou cinco pontos na parcial, enquanto Egonu marcou seis pelo lado italiano. 

  • Segundo set

O Brasil não conseguiu manter o mesmo padrão na segunda parcial. A Itália voltou mais agressiva e rapidamente abriu vantagem: 8 a 4 e, logo depois, 11 a 5. A seleção brasileira acumulou erros, especialmente na recepção, o que facilitou a vida das adversárias. A diferença aumentou para 13 a 6 e chegou a 19 a 10, deixando a Itália em situação confortável. Mesmo com a lesão de Degradi no decorrer do set, as europeias seguiram firmes, administraram a diferença e fecharam em 25 a 18, empatando a final em 1 a 1. 

  • Terceiro set 

A terceira parcial começou com a Itália ditando o ritmo e o Brasil com dificuldades para virar bolas. O placar chegou a 7 a 4 para as italianas, mas as brasileiras reagiram e empataram em 9 a 9, virando em seguida para 10 a 9. A entrada de Antropova, no lugar de Egonu, mudou a história do set: com força no ataque, a oposta conduziu a equipe europeia para abrir 15 a 11. O Brasil tentou reagir e chegou a diminuir para 18 a 16 e depois 19 a 18, mas a Itália controlou a reta final e venceu por 25 a 22, virando o jogo para 2 a 1. 

  • Quarto set 

Com Kisy assumindo a titularidade no lugar de Rosamaria, o Brasil ganhou força ofensiva no quarto set. A parcial começou equilibrada, com trocas de pontos até o 13 a 13. A Itália então abriu vantagem no 15 a 13, mas as brasileiras reagiram e empataram no 16 a 16 com um bom trabalho de bloqueio. No entanto, as adversárias retomaram o domínio com sequência de bloqueios, disparam para 20 a 16 e depois 22 a 18. A seleção brasileira ainda mostrou resistência, salvando dois sets points e reduzindo para 24 a 22, mas a Itália fechou em 25 a 22, garantindo a vitória por 3 a 1 e o tricampeonato da Liga das Nações. Gabi foi a maior pontuadora do Brasil, com 15 pontos, enquanto Antropova brilhou pelo lado europeu, com 18. 

Novos protagonismos

Apesar da prata e a derrota na busca pelo título inédito, a campanha brasileira na VNL 2025 revelou nomes importantes para o futuro da seleção. Um deles é Marcell, convidada para os treinamentos pela primeira vez para a equipe principal. A líbero assumiu a titularidade na terceira semana da competição e se destacou com segurança, inclusive na final diante da Itália. 

Outra boa notícia foi a volta de Júlia Kudiess. Depois de perder a reta final da VNL 2024 e as Olimpíadas de Paris por lesão, a central retornou com força e se consolidou como titular. Além disso, alcançou uma marca histórica: igualou o recorde de pontos de bloqueio em uma edição da Liga das Nações, com 63 pontos, a mesma marca obtida por Carol em 2022. 

Por: Inês Becegato | Revisão: Daniela Gentil

VEJA TAMBÉM: Brasil supera Japão no tie-break e vai à final da Liga das Nações 2025

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Marcia Dantas

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