Mais uma vez a fiel torcida encheu o estádio para empurrar o time. Mais de 48 mil pessoas não pararam de gritar um minuto sequer.
Num primeiro tempo de poucas oportunidades, o Corinthians soube segurar o Palmeiras e ainda teve a melhor chance para abrir o placar. Aos 26 minutos, depois de tabela com Memphis Depay, Rodrigo Garro acertou a trave do geleiro Weverton.
O Corinthians também dominava o segundo tempo até os 22 minutos quando Félix Torres cometeu pênalti em Vitor Roque. Raphael Veiga bateu, mas o goleiro Hugo Souza defendeu no canto.
Logo depois, o mesmo Félix Torres cometeu outra falta em Vitor Roque na entrada da área. Pendurado com cartão amarelo, o zagueiro foi expulso fazendo o Corinthians jogar com um a menos.
O Palmeiras iniciou uma pressão. Sobrou ao Corinthians se segurar como podia. Até que quase no fim do jogo, houve uma confusão generalizada quando Memphis pisou na bola, segundo os palmeirenses para provocar. Martinez, que já havia sido substituído e Marcelo Lomba, goleiro reserva do Palmeiras foram expulsos.
Eufórica, a torcida acendeu sinalizadores e alguns artefatos foram jogados no gramado, mas sem provocar qualquer problema. O jogo teve 18 minutos de acréscimos.
Quando o juiz apitou o fim do jogo, jogadores e torcida soltaram o grito entalado na garganta de “É campeão”, o 31º paulista do Corinthians.
O maior vencedor do futebol de São Paulo voltou a levantar um trófeu, do jeito que os milhões de torcedores mais gostam: no sofrimento, na garra, na superação… acima de tudo, sendo Corinthians!
Por Rafael Bianco

Márcia Dantas é jornalista, paraense, mãe do Gabriel, esposa do Rafael, e apaixonada pelo movimento e tudo que pulsa forte, pelo colorido. Gosta de abrir espaços para sempre caber mais um. Idealizadora do MDnews, com a missão de informar para transformar.