A DJ brasileira Rebeka Episcopo, conhecida nas redes sociais como Beka, foi detida nesta terça-feira (02/04) em Portugal sob suspeita de liderar uma rede de prostituição de luxo que teria aliciado mulheres oriundas do Brasil. A operação, divulgada pelo jornal Público, resultou na prisão de cinco pessoas, incluindo um policial que estava afastado do serviço.
Durante a ação, a Polícia de Segurança Pública (PSP) cumpriu 17 mandados de busca e apreensão, recolhendo 107 mil euros em dinheiro, uma arma de fogo calibre 22, carregadores e munições, duas espingardas calibre 12, nove frascos de gás de pimenta, 17 telefones celulares, oito computadores, três tablets, além de um sistema de videovigilância e um dispositivo portátil de comunicação por rádio.
Além da exploração da prostituição, o grupo também é acusado de sonegação à Segurança Social. Segundo a PSP, as investigações indicam que a rede pode operar também no Brasil, onde Rebeka teria aliciado mulheres para trabalharem em casas de luxo localizadas em Lisboa e Cascais.
Quem é a DJ?
Além de atuar como DJ, Rebeka também é reconhecida como produtora, modelo e empresária. Ela é proprietária de duas unidades do Nuru Spa – uma em Lisboa e outra em Cascais –, estabelecimentos voltados para um público de alta renda. Nas redes sociais, acumula mais de 68 mil seguidores.
O caso surpreendeu o meio artístico. Uma produtora de moda, que já colaborou com Rebeka, declarou ao Público, sob anonimato:
“É inacreditável. Por diversas vezes, ela indicou modelos para os meus desfiles, além de se apresentar como DJ.”
Além disso, um empresário do setor gastronômico, também brasileiro, afirmou ter encerrado a colaboração com a DJ após tomar conhecimento das suspeitas por meio de clientes.
Todos os detidos foram apresentados ao tribunal e, posteriormente, encaminhados à prisão. O MD News tentou entrar em contato com a assessoria de Rebeka, mas não obteve resposta, mantendo o espaço aberto para futuras manifestações.
Por Eduardo Carvalho | Revisão: Daniela Gentil