Diante do trânsito imparável na capital, a Universidade de São Paulo (USP) em parceria com a Fundação Getulio Vargas (FGV) e apoio da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp),deram início ao projeto piloto “Bike SP”. O projeto deve incentivar moradores da cidade de São Paulo a utilizarem a bicicleta como alternativa no deslocamento do dia-a-dia.
Os pesquisadores querem entender o impacto do incentivo financeiro no comportamento do cidadão em relação à mobilidade urbana, mas também contribuir com políticas públicas. O piloto foi desenhado para que os dados reais de quem pedala, aliados a métodos científicos, possam ser analisados com clareza. Assim, a Prefeitura de São Paulo terá elementos para decidir sobre a implementação definitiva do programa.
Como participar do projeto
Esta etapa inicial prevê a participação de 1000 pessoas e as inscrições devem ser feitas através do Link até dia 30 de junho. É necessário que o candidato seja maior de 18 anos e morador da cidade de São Paulo, além de ser portador do Bilhete Único e de uma bicicleta. É necessário ainda que o candidato realize um minicurso gratuito, mas obrigatório, sobre orientações de trânsito e segurança.
Os candidatos selecionados serão notificados a partir de julho, a partir desse momento já poderão baixar o aplicativo do “Bike SP” e registrar seu deslocamento diário entre os endereços que já estão previamente cadastrados. Os usuários poderão iniciar suas pedaladas a partir de agosto, o que irá render créditos no bilhete único que poderão ser creditados nas máquinas de validação físicas nas estações do metrô ou ônibus.
Por que agora?
Apesar da cidade contar com mais de 770 km de ciclovias, São Paulo ainda tem baixa adesão ao uso da bicicleta como meio de transporte. O objetivo da prefeitura, segundo o Plano de Ação Climática do Município, é multiplicar por cinco o número de ciclistas até 2030. A expectativa é que o projeto Bike SP contribua diretamente para atingir essa meta.
Para mais informações os interessados podem acessar o Link
Por Daniela Gentil | Revisão: Redação
VEJA TAMBÉM: Ministério da Justiça reclassifica Instagram como não recomendado para menores de 16 anos