Entre o 15º e 20º dia após a morte do Papa Francisco, 135 cardeais de várias partes do mundo se reúnem na Capela Sistina, no Vaticano, para escolher o novo Pontífice. Apenas religiosos com menos de 80 anos têm direito ao voto.
Sete cardeais brasileiros participam do conclave e também podem ser escolhidos como Papa. Para se eleger é preciso obter dois terços dos votos. Até que esse placar seja obtido o pleito não se encerra.
O voto é secreto e depositado em urna. Não é permitida abstenções nem que o religioso vote em si mesmo.
Voto de silêncio
Antes do início do conclave os cardeais fazem juramento de manter em absoluto segredo tudo o que acontecer nas dependências da Capela Sistina. Funcionários com acesso ao local também têm de prometer sigilo.
Os cardeais estão proibidos de manter qualquer contato com o que se passa fora da capela, como usar internet ou celular, para não serem influenciados pela opinião pública.
No primeiro dia de conclave ocorre apenas uma votação, como é a tradição. Na sequência, acontecem duas escolhas pela manhã e duas à tarde.
Se os cardeais não conseguirem chegar a um acordo sobre o nome do novo Papa, o pleito é suspenso por 24 horas. Nesse período os religiosos ficam em oração e discutem o perfil do futuro Pontífice antes de recomeçar uma nova votação
Aviso pela fumaça
Quando a votação termina sem a indicação de um novo Pontífice, as células depositadas na urna são queimadas e uma fumaça preta sai da chaminé da Capela Sistina, sinalizando ao mundo que ainda não há substituto.
No momento em que o cardeal é escolhido um repique de sinos da Igreja de São Pedro e uma fumaça branca saindo da chaminé sinalizam a todos que a votação se encerrou: “Habemus Papa”
Duas perguntas
Antes de o conclave se encerrar e o novo Papa ser finalmente anunciado o sacerdote escolhido tem de responder a duas perguntas:
. “Accetta la sua elezione a Pontefic?” (Aceita sua eleição como Sumo Pontífice)
. “Quo nomine che vuori ?” (Que n🌎 Internacionalome quer escolher)
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Cristina Christiano é jornalista com extensa carreira profissional, tendo atuado em diversos veículos impressos e audiovisuais nas áreas de polícia, justiça, saúde, educação, comportamento, urbanismo, direitos humanos, economia, entre outras. Fez diversas reportagens especiais, além de séries de repercussão e recebeu já vários prêmios por seu trabalho.
