Preta Gil faleceu neste domingo (20) aos 50 anos, nos Estados Unidos. A artista enfrentava uma batalha contra um câncer colorretal.
Ao longo da vida, Preta Gil mostrou diversas facetas profissionais, com sucesso. Em uma singela homenagem, o MD News traz este recorte do legado que a cantora deixou para o cenário artístico brasileiro.
Música
Antes de se lançar como cantora, Preta Gil foi produtora audiovisual. Foi ela que produziu o clipe da música “Carro Velho” (1998), interpretada por Ivete Sangalo.
“Prêt-à-Porter” (2003) é o álbum de estreia de Preta Gil. Neste trabalho foi lançado um dos seus principais singles, “Sinais de Fogo”. Seu segundo disco foi “Preta” (2005).
Quatro anos depois, Preta Gil lançou seu terceiro álbum, o “Noite Preta”. O trabalho fez parte de uma turnê de sete anos que tinha o mesmo nome do disco. Em 2012, “Sou Como Sou” foi o quarto álbum de estúdio da artista.
Em 2017 foi lançado o último álbum, “Todas As Cores”. Após este trabalho, Preta Gil se dedicou a lançar singles de forma individual, de forma solo ou em parceria com outros artistas.
Em 2009 surgiu um dos seus maiores sucessos, o “Bloco da Preta”; a artista arrastou centenas de foliões à cada ano nos carnavais com seu trio elétrico, que contemplava todos os ritmos, do axé à MPB. A festa começou no Rio de Janeiro e também teve edições em Brasília.
Preta Gil lançou em 2014 o álbum “Bloco da Preta-Ao Vivo”. Seu último trabalho na música foi a gravação do single “Tudo Vai Passar”, para compor a trilha sonora do filme “Câncer com Ascendente em Virgem”, protagonizado por Suzana Pires.
Televisão
Preta Gil também teve trabalhos na televisão, além das diversas participações que fez como cantora, dando entrevistas ou interpretando suas canções.
Seu primeiro trabalho como atriz foi na TV Globo em “Agora é que São Elas” (2003); sua personagem era a Vanusa, cúmplice do vilão Rodrigo (Thiago Fragoso) e filha de Dinorá (Joana Fomm). Uma das músicas do seu primeiro álbum esteve na trilha sonora da novela, sua regravação de “Espelhos D’Água”. Hit de Dalto nos anos 1980.
Na Record, esteve em “Caminhos do Coração” (2007) e na continuação da mesma, “Os Mutantes” (2008). Interpretou Helga, casada com o vilão Eric (Tuca Andrada). Ainda em 2008, esteve na série “Ó Paí Ó”, como Magda, que fez par romântico com Reginaldo (Érico Brás).
Em 2010 foi Gláucia, no episódio “A Internauta da Mangueira” da série “As Cariocas”. Seu último trabalho com um personagem ficcional na televisão foi na sitcom “Vai Que Cola” do Multishow em 2015, como a hippie Flor de Liz.
No cinema, dublou a personagem Stella na animação “Os Sem-Floresta” (2006). Em 2011 foi Dona Generosa no filme de comédia “Billi Pig”.
Como ela mesma, participou de produções como “Cheias de Charme” (2012), “Pé na Cova” (2013) e o filme “Crô em Família” (2018).
Preta Gil também foi apresentadora de tv. Comandou o “Caixa Preta” (2004), “Vai e Vem” (2010), e “TVZ” (2024).
Empresária
No ramo empresarial, Preta Gil fundou em 2017 a Mynd, junto com Fátima Pissarra e Carlos Scappini. A empresa é especializada em música, marketing de influência e entretenimento.
Por Guilherme Lira | Revisão: Daniela Gentil
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