A Polícia Civil passou a investigar o caso da professora Fernanda Bonin, morta por estrangulamento, como homicídio. A informação foi dada pela Secretaria de Segurança Pública (SSP) nesta quarta-feira (30).
Antes, a morte da professora era investigada como latrocínio – roubo seguido de morte – pois o carro e o celular da vítima haviam sumido. Porém, como a vítima foi encontrada com sinais de estrangulamento pelos peritos da Polícia Técnico-Científica, os investigadores descartaram a hipótese de latrocínio e apuram o caso como assassinato.
De acordo com a polícia, a vítima de 42 anos provavelmente não foi morta por um ladrão, mas sim por alguém que pretendia matá-la. O motivo ainda é desconhecido e o autor do crime ainda não foi identificado.
Desaparecimento e morte
Fernanda Bonin era uma professora de matemática de 42 anos que foi encontrada morta e com sinais de estrangulamento na manhã de segunda-feira (28), em um terreno baldio nas proximidades do Autódromo de Interlagos, na Zona Sul de São Paulo.
Imagens de câmeras de segurança do prédio onde a professora morava registraram ela saindo sozinha com o carro no domingo por volta das 18h50 da noite.
Em depoimento à polícia, a esposa de Fernanda disse que as duas estavam em processo de reconciliação. O casal tem dois filhos.
A esposa da vítima contou à polícia que informou à Fernanda sobre problemas mecânicos que teve no seu carro na região do Jaguaré. Ela enviou a localização à esposa, que saiu para ajudá-la, mas nunca chegou.
Ainda na noite de domingo, sem Fernanda aparecer, a esposa foi até o prédio onde ela reside, mas o porteiro também não tinha informações sobre a vítima. Ela acionou a polícia na manhã seguinte, quando a professora não apareceu para trabalhar.
A conta bancária da vítima não foi movimentada até o momento. De acordo com registros da operadora, o celular de Fernanda funcionou até às 9h45 de segunda-feira.
Câmeras de segurança da região onde a professora foi encontrada estão sendo analisadas pela polícia. O caso segue sendo investigado para identificar os responsáveis pelo crime.
Por Lorrayne Rosseti | Revisão: Redação