A Polícia Civil de São Paulo prendeu nesta sexta-feira (9), Fernanda Fazio, suspeita de ser a mandante da morte da professora Fernanda Bonin, a ex-esposa dela. A vítima foi encontrada morta com sinais de estrangulamento no dia 28 de abril.
Os investigadores do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) haviam pedido à Justiça a prisão de Fernanda Fazio. Ela foi presa no escritório do advogado dela, localizado na Zona Norte de São Paulo e encaminhada à DHPP.
Além da ex-companheira, outras duas pessoas são suspeitas de envolvimento na execução do crime. A prisão dos acusados foi solicitada e agora cabe à Justiça decidir se acatará o pedido.
Prisão de suspeito
A Justiça decretou, na quarta-feira (7), a prisão temporária de um dos suspeitos. O pedido foi feito pela Polícia Civil na terça-feira (6), após os investigadores identificarem uma impressão digital no carro da vítima.
No dia 27 de abril, mesma data em que Fernanda desapareceu, uma câmera de segurança nas proximidades do autódromo de Interlagos registrou o momento em que um casal abandona o veículo da professora.
A informação foi confirmada pela Secretaria da Segurança Pública (SSP), que, em nota, informou que “as imagens de câmeras de segurança também estão sendo examinadas e as investigações prosseguem para esclarecer todos os detalhes do crime”.
Relembre o crime
Fernanda Bonin, de 42 anos, foi encontrada morta e com sinais de estrangulamento na manhã de segunda-feira (28), em um terreno baldio nas proximidades do Autódromo de Interlagos, na zona sul de São Paulo.
A Polícia Militar foi acionada após uma denúncia anônima e a vítima teve o corpo localizado por volta das 10h30 na Avenida João Paulo da Silva, na Vila da Paz.
No local, a vítima estava deitada de costas, com um cadarço no pescoço e marcas de estrangulamento.
Imagens de câmeras de segurança do prédio onde a professora morava registraram ela saindo sozinha com o carro, no domingo, por volta das 18h50 da noite.
Depoimento da ex-esposa
Em depoimento à polícia, a ex-esposa de Fernanda disse que as duas estavam em processo de reconciliação. O casal tem dois filhos.
A acusada havia dito à polícia que informou Fernanda sobre problemas mecânicos que teve no seu carro na região do Jaguaré. Ela enviou a localização à esposa, que saiu para ajudá-la. Depois disso, a vítima desapareceu e foi encontrada morta.
Ainda de acordo com a versão da acusada, sem Fernanda aparecer, ela foi até o prédio onde ela residia, mas o porteiro também não tinha informações sobre a vítima. Ela acionou a polícia na manhã seguinte, quando a professora não apareceu para trabalhar.
Por: Lorrayne Rosseti | Revisão: Thaisi Carvalho
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