De termo artístico a estilo de vida. Em distintos momentos do século XX, o termo minimalismo referia-se a manifestações artísticas e culturais. Esse movimento pode ser observado na arquitetura, nas artes plásticas, no design e até na música.
Hoje, vemos o crescimento do uso do termo minimalismo para além das expressões artísticas, e sim atrelado a um estilo de vida. Essa é uma tendência que vai na contramão do consumo exacerbado tão perpetuado na sociedade atual.
A popularidade surgiu com a produção do documentário “Minimalismo: um documentário sobre as coisas importantes”, disponível na Netflix. Além disso, grandes personalidades, como o bilionário Mark Zuckerberg, fundador e CEO do Facebook, declararam ter adotado este estilo.



O conceito baseia-se em diminuir os níveis de consumo excessivos, adquirindo apenas os objetos necessários para uma vida plena. A ideia do estilo de vida minimalista é pautada em uma vida mais simples e focada em reais interesses de realização pessoal, para além do consumo.
Não existem regras para aderir à prática. As mudanças de perspectiva de consumo vão de cada indivíduo, já que cabe a cada um saber o que é importante para si mesmo.
Benefícios da prática
O minimalismo proporciona melhoria na economia pessoal. Possuir menos coisas significa também ter menos gastos e economizar mais. O movimento minimalista leva os indivíduos a ter um hábito de consumo consciente, o que reflete no ritmo das decisões de compra.
O autoconhecimento é também um benefício. O estilo de vida minimalista leva o indivíduo a entender os seus interesses pessoais, que vão além do ato de consumir. Esse processo é essencial para encontrar equilíbrio emocional.
Aderir esses comportamentos pode levar, até mesmo, a redução de estresse e ansiedade, uma vez que menos bens significam menos preocupações cotidianas, por exemplo.



Outro fator importante é o efeito positivo ao meio ambiente. Com a diminuição do consumo de itens facilmente descartáveis, a poluição ambiental reduz, visto que menos resíduos serão descartados.
Ao olhar o cenário econômico instável que o país vive, aderir a comportamentos como esse que desconstroem o fetiche do consumo, pode levar pessoas a desenvolver o equilíbrio financeiro e pessoal.
Por: Yasmin Barreto | Revisão: Indra Miranda
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